Saúde

Trabalho conjunto entre órgãos da saúde pode ser a solução para a crise

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Esta quarta-feira foi dia de buscar alternativas para resolver a crise que afeta a saúde, em especial na região central do Estado. Depois de um dia inteiro de reuniões, entre os técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (SES), da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde e 32 secretários municipais da Região Central, a única definição é que os contratos do Estado com os hospitais serão revistos.

De acordo com a diretora de Planejamento da SES, Aglaé Regina da Silva, os hospitais, junto com os municípios e os membros da 4ª Coordenadoria, devem apresentar ao Estado uma proposta de rede de apoio para os atendimentos. Na prática, é um projeto onde deve constar os serviços para os quais cada hospital é habilitado, o custo desses serviços e qual será, entre todos os hospitais, a instituição responsável por realizar cada especialidade.

Depois do encaminhamento desse plano é que o Estado deve começar a viabilizar recursos. Segundo Aglaé, a prioridade agora é retomar as cirurgias eletivas e os partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS):

– Ninguém melhor do que os gestores para saber quem pode fazer qual serviço.

No Alcides Brum

A diretora disse ainda que os incentivos que eram repassados aos hospitais, como é o caso do Incentivo de Cofinanciamento da Assistência Hospitalar (Ihosp), foram cortados, pois o governo anterior não deixou orçamento. Segundo ela, com a reavaliação dos contratos será possível rever os pagamentos.

Aglaé afirma ainda que o secretário estadual da saúde, João Gabbardo dos Reis, comprometeu-se em buscar a habilitação da alta complexidade, junto ao Ministério da Saúde, no Hospital Alcides Brum. Depois dessa renegociação é que os atendimentos pelo SUS, interrompidos desde o dia 30 de junho, devem voltar a ser oferecidos.

Para a secretária de Saúde de Santa Maria, Vânia Olivo, a reunião foi positiva, já que é um passo para reestruturar a saúde.

– A nossa deficiência está em manter os atendimentos depois do encaminhamento. Nossa prioridade é a média e a alta complexidade. O Estado ouvir as nossas demandas é importante, para que os serviços possam ser oferecidos adequadamente – afirma Vânia.

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